Outro dia, recebi uma notificação no meu aparelho celular dizendo que alguém havia feito um comentário sobre mim no Twitter.
Fui ver o que era. Tratava-se de um comentário mais ou menos assim:
E a resposta do fulano foi:
"Caramba! Ele não muda nunca?"
Pois é. Não, não mudo nunca meu avatar.
Aliás, se procurar por "alexleitte" em quase tudo quanto é canto — de orkut à demonoid — vai encontrar este meu avatar e serei eu.
Penso que isso acontece porque na internet tudo é volátil. As identidades mudam conforme o site em que se visita. O problema é que esta prática acaba influenciando a pessoa e ela leva estas características para o mundo "extranet".
As crianças mais novas já têm dificuldades em saber como era a vida há 10, 20 anos.
Minha sobrinha, que ainda nem chegou na adolescência, outro dia viu uma máquina de escrever e queria saber onde ficava o monitor.
Quando estas crianças crescerem, carregando esta volatidade em suas personalides, teremos problemas sérios de carácter (ou falta dele).
A dúvida é:
Limitamos nossos filhos em relação ao acesso à internet, jogos e outras formas de relacionamentos virtuais, podendo com isso deixar nossos pequenos "marginalizados" nos seus grupinhos de amigos OU impomos regras um pouco mais rígidas de forma a mostrar para estas crianças que a vida existe além de um www?
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